Amor
Estranho,
sim... não ser mais eu.
Pulsa leve minha
essência, o oxigênio é pouco.
Nem longe
irei, irei até onde respirar.
O fim é o
mesmo.
O remédio?
O amor.
Por amor,
prometi estar na festa de Baco.
Incensei-me
com perfumes.
Tinha a
máscara e o vinho soberbo.
Embebedei-me.
A harpa
tilintava os acordes da paixão.
Restava-me,
sem sentido, sem juízo.
Metamorfoseei-me.
Adormeci
fortalecido.
Andei sobre
montanhas geladas, e mares voluptuosos.
Acordei na
praia.
Senti-me,
existindo.
Tinha ao
lado um amor.
26-05-2016
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